Crises de identidade


Ninguém na vida quer passar despercebido, muitos de nós temos a tendência em fazer com que as pessoas de uma ou de outra forma nos reconheçam como sendo algo ou alguém, e esse nosso desespero por querer criar uma identidade nossa acaba de alguma forma fazendo com que as pessoas nunca cheguem a reconhecer aquilo que nós somos. Alguns princípios fundamentais sobre nossa identidade:

Aquilo que possuímos não tem a capacidade de definir quem somos, ter ou não ter, não importa, ser ou não ser, isso é oque importa;

Aquilo que fazemos não prova que somos quem dizemos ser ou se calhar aquilo que acreditamos ser e mais, aquilo que as pessoas acreditam que sejamos, fazer é bom, mas não define quem somos, fazer ou não fazer não interessa, ser ou não ser, isso sim é importante;

Somos oque somos, e ninguém muda isso, nem aquilo que fazemos, nem aquilo que temos, nem aquilo que as pessoas dizem a cerca de nós, e nem mesmo aquilo que nós temos dito de nós mesmo.

Atenção, as nossas atitudes são fruto daquilo que somos, nada que fazemos prova que sejamos aquilo que se calhar pensamos que somos, mas aquilo que somos determinará nossa capacidade de fazer,

sim, a mangueira não pode gerar bananas, é contra todas as regras da genética, não é possível, nunca foi possível, e nunca será possível, em parte, nosso carácter se reflete em nossas atitudes, em parte nossas atitudes revelam nosso carácter, infelizmente temos dificuldades em descobrir quem somos, e esse é um grande perigo,

essa miserável crise de identidade tem nos levado a uma loucura, uma loucura tão extrema que acabamos dias tentando ser quem não somos, achando que ser é definido pelo fazer e pelo ter, quando na verdade nada disso importa,

o que resta agora é descobrir quem realmente és, faça uma pergunta bem simples todos os dias, e veja se as respostas são as mesvmas, pergunte a si mesmo:

Quem sou Eu? O que eu sou?

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